sexta-feira, 15 de julho de 2011

Indústria naval do AM deve gerar 50 mil postos de trabalho até 2015

MANAUS – A ampliação do mercado naval traz boas expectativas para o Amazonas. Até 2015, o setor estima abrir 50 mil postos de trabalho e fortalecer a cadeia produtiva do ramo no Estado, que já necessita de trabalhadores capacitados em diversos níveis na atividade de construção de embarcações.
De acordo com o presidente em exercício do Sindicato da Indústria da Construção Naval (SindNaval), Mateus Araújo, o setor carece de diversos níveis de profissionais, de soldadores a engenheiros navais. “A capacitação de trabalhadores já está atrasada”, afirmou ele, que garante necessitar também de montadores, inspetores de pintura, mecânicos navais, entre outros.
Para o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Amazonas, Aldemurpe Barros, é preciso investir em infraestrutura e em docentes para criar cursos específicos ao polo naval no Estado e garantir o acesso da população local às vagas de emprego no setor.
Segundo o secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento (Semtrad), Vital Melo, o Polo Naval “irá acontecer de qualquer jeito, seja importando trabalhadores ou, na melhor da hipótese, qualificando profissionais locais”. Uma das sugestões para atender a demanda de formação profissional é o Plano Setorial de Qualificação (Planseq). A ideia é promover a qualificação em massa por meio de subsídios do Ministério de Trabalho e Emprego.

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