domingo, 17 de junho de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Porto de Antonina não recebe navio há 50 dias


Porto de Antonina não recebe navio há 50 dias

 
Baixo calado impossibilita que embarcações atraquem. Promessa é de que processo licitatório do serviço de dragagem esteja definido dentro de 20 dias
Porto de Antonina em 2011, ano em que recebeu 10 navios por mês e bateu recorde na movimentação de fertilizantes
O Porto de Antonina, no litoral do estado, não recebe um navio desde o dia 20 de fevereiro. A falta de embarcações nos últimos 50 dias levou a movimentação de cargas ao índice zero. O motivo da paralisação das operações é a redução do calado (parte submersa do navio) para 6 metros, o que inviabilizada a entrada de navios de médio e grande portes. Na batimetria anterior (mecanismo para medição da profundidade), o Porto estava funcionando com um calado de 7,1 metros. Para as empresas que operam no Porto, a retomada das operações passa pela dragagem emergencial da baia.
 “Como o Porto aqui é fundo de baia necessita de dragagem permanente. O berço está assoreado”, afirma Jean Rodrigues da Veiga, presidente do Sindicato dos Estivadores de Antonina, com cerca de 150 associados. “O prejuízo é grande e a saída é uma dragagem emergencial”, complementa.
De acordo com a entidade, o último serviço de dragagem realizado em Antonina foi em 2002. “Naquela época, nós chegamos a ter 15 metros de calado na maré alta”, reforça Veiga.
 No ano passado, Antonina registrou média de 10 navios por mês fazendo com que a carga movimentada em importações e exportações fosse a maior desde 2007. Atualmente, o principal produto que passa pelos terminais da autarquia é o fertilizante, sempre importado em grandes quantidades. “Esse tipo de carga exige navios de médio e grande portes”, diz o presidente do Sindicato.
 Para o presidente interino do terminal privado da Ponta do Félix, Edmilson Garanhi, a situação atual preocupa. A empresa está aguardando que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) providencie o processo de dragagem para voltar a operar. Porém, sem a expectativa de que o problema esteja resolvido no curto prazo. “No mínimo uns dois meses para solucionar tudo. A solução imediata seria trabalhar com navios pequenos que consigam entrar, como por exemplo, de açúcar. Eles atracariam vazios e encheríamos até o limite do calado. Mas a safra começa apenas em julho”, ressalta.
 Dragagem
De acordo com a Appa, o processo licitatório da dragagem de pontos críticos, que contempla os portos de Paranaguá e Antonina, orçado em R$ 38 milhões, está em fase final de conclusão. A expectativa é de que em 20 dias o serviço seja iniciado. “O procedimento administrativo para a dragagem está em curso desde dezembro. Se tivermos o aval jurídico dentro dos prazos programados, poderemos começar o serviço em 20 dias”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Tessutti Dividino, que assumiu o cargo no final do mês passado. O serviço deve aumentar o calado do Porto de Antonina para, no mínimo, 8,8 metros, afirma a Appa. “O ideal é 9,5 metros”, rebate Veiga.
 Ainda segundo o superintendente, a autarquia vai abrir um novo processo de licitação para o serviço de dragagem de manutenção até o final do ano.
 
Fonte: Gazeta do Povo

domingo, 8 de abril de 2012

Estaleiro Atlântico Sul adota nova ferramenta para agilizar emissão de notas fiscais



Estaleiro Atlântico Sul adota nova ferramenta para agilizar emissão de notas fiscais


O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) passa a gerenciar de maneira automatizada o processamento e registro das suas notas fiscais de entrada e saída. Para agregar agilidade às suas operações, no tocante aos registros contábil e fiscal das suas transações, o EAS implementou a ferramenta SAP GRC (Governança, Risco e Conformidade) 10.0 para Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de Entrada e de Saída. O processo de implementação foi conduzido pela consultoria Neoris e teve duração de aproximadamente três meses.

Com a versão 10.0 do aplicativo SAP GRC, o EAS passa a ter garantida a integração de dados entre sua ferramenta ERP (Enterprise Resource Planning), que padroniza as informações administrativas de toda a empresa, e o sistema da Secretaria Estadual da Fazenda.

A automatização da emissão de NFs permite ao Estaleiro Atlântico Sul ter maior controle sobre as notas fiscais de entrada e notas de saída emitidas, já que as informações ficarão centralizadas em uma única ferramenta, além do rápido acesso à base de dados, quando necessário. A nova ferramenta agiliza o processo de conferência, recebimento e registro das notas fiscais, no ambiente ERP.

“Contamos com uma empresa especializada, que é a Neoris, para dar total apoio à nossa adequação às novas regulamentações na área fiscal”, explica Washington Franco, diretor de Tecnologia da Informação do Estaleiro Atlântico Sul.

Para a Neoris, este é um projeto de extrema relevância por envolver a implantação de um novo módulo da SAP do qual a empresa tem profundo conhecimento. “Desde 2005 estamos envolvidos com projetos de nota fiscal eletrônica no Brasil, fornecendo serviços para clientes de diferentes setores da economia. É uma satisfação poder apoiar o Estaleiro Atlântico Sul em um projeto desta envergadura, o que certamente trará inúmeros benefícios à empresa”, diz Frederico Vilar, presidente da Neoris Brasil.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Reconstrução de base deve começar em 2014


Reconstrução de base deve começar em 2014

 
Brasília. A reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio no dia 25 de fevereiro, deve custar cerca de R$ 100 milhões e começar só no início de 2014, segundo o Ministério da Defesa. A estimativa foi apresentada ontem, pelo ministro Celso Amorim, numa audiência pública no Senado para discutir o futuro do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
Embora tenha dito que seria "leviano" falar em valores, Amorim citou a cifra com base no custo de estações polares construídas recentemente por outros países.
Segundo o ministro, "se tudo correr muito bem, a construção da nova base só poderá começar no verão de 2013-2014". O prazo se deve às condições da região, onde só é possível operar com navios entre novembro e abril. No dia do incêndio, Amorim estimara em nove meses o prazo de reconstrução.
O secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, almirante Marcos José Ferreira, afirmou que a primeira fase da reconstrução demandará R$ 40 milhões. Isso inclui a limpeza do sítio da estação (que se converteu em ameaça de contaminação do frágil ecossistema), o uso do navio Almirante Maximiano como estação de pesquisas (ele precisa receber laboratórios adicionais), acampamentos e o uso dos módulos de química e meteorologia, que não foram atingidos pelo fogo. Os custos não incluem a reposição de equipamentos.
Reposição
Jefferson Simões, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, estimou em R$ 10 milhões o prejuízo para cientistas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação disse que reporá as perdas.
A segunda fase, que ainda não tem estimativa orçamentária, inclui o projeto da nova estação, que precisa ser aprovado pelos 28 países-membros do Tratado da Antártida em 2013. Só então a construção pode ser iniciada. Segundo Simões, a ciência antártica não parou só por causa do incêndio. "Oito projetos estavam interrompidos por dificuldades logísticas".
A Marinha informou que pretende ouvir os pesquisadores no planejamento, desenvolvimento de projeto arquitetônico e construção de uma nova estação científica na Antártica. A promessa é do comandante da Marinha Júlio Soares de Moura Neto, que esteve na audiência no Senado.
 
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
 

terça-feira, 6 de março de 2012

Codesp abre licitação de R$ 200 milhões para reforço do cais de Santos


Codesp abre licitação de R$ 200 milhões para reforço do cais de Santos

 
SANTOS - A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) anunciou hoje a licitação para reforçar quase dois quilômetros de cais do porto de Santos até 2014, ano da Copa do Mundo.
O valor máximo da obra será de R$ 200 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Podem disputar a concorrência empresas associadas ou não em consórcio, desde que tenham capital social mínimo de R$ 20 milhões.
As intervenções serão feitas em 1,7 quilômetro de cais da margem direita (Santos). Além do reforço nas estruturas do cais, com injeção de concreto na base e perfis metálicos que garantam o aprofundamento dos berços para 15 metros, o projeto prevê a recuperação de estacas e lajes avariadas.
As propostas serão abertas no dia 12 de abril, na Gerência de Contratações e Licitações da Codesp, em Santos (SP). O cronograma de execução é de 22 meses. A expectativa é iniciar os trabalhos no segundo semestre deste ano. Os terminais instalados no trecho cederam o projeto executivo da obra à estatal que administra o porto de Santos.
 
Fonte: Valor Online
 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Petrobras pressiona o EAS


Petrobras pressiona o EAS

 
A Petrobras se reuniu nesta terça-feira (28/2) com a Camargo Corrêa e a Queiroz Galvão, sócios do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, para discutir os problemas financeiros do complexo e a real situação das obras em execução. A comitiva é liderada pela presidente da petroleira, Maria das Graças Silva Foster, e pelos diretores José Formigli (E&P) e Renato Duque (Engenharia), e pelo presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
A comitiva embarcou ontem para Pernambuco e retorna ao Rio de Janeiro ainda hoje.
Os primeiros sinais de problema com o EAS surgiram no ano passado e foram detectados a partir do atraso na construção do navio João Cândido, petroleiro da Transpetro que deveria ter sido entregue há um ano. Além do atraso, foram detectados problemas estruturais na construção do navio.
A Petrobras tem, hoje, 30 projetos no estaleiro, 22 petroleiros, sete navios-sonda e mais a integração da P-62, obras com cronograma de entrega escalonado. As obras de construção das sondas também enfrentam dificuldades, aparentemente geradas pela Samsung, sócio e braço tecnológico do estaleiro.
Localizado no Complexo de Suape, em Ipojuca, em uma área de 1,6 milhão de m², o EAS possui 130 mil m² de área construída, dique seco de 400 m de comprimento e iniciou operação em 2008. Projetado para receber investimentos de R$ 1,8 bilhão, o estaleiro teve seu orçamento estourado, já tendo consumido, segundo fontes, mais de R$ 2,3 bilhões.
 
Fonte: Energia Hoje
 

 
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