Petrobras pressiona o EAS |
A Petrobras se reuniu nesta terça-feira (28/2) com a Camargo Corrêa e a Queiroz Galvão, sócios do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, para discutir os problemas financeiros do complexo e a real situação das obras em execução. A comitiva é liderada pela presidente da petroleira, Maria das Graças Silva Foster, e pelos diretores José Formigli (E&P) e Renato Duque (Engenharia), e pelo presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
A comitiva embarcou ontem para Pernambuco e retorna ao Rio de Janeiro ainda hoje.
Os primeiros sinais de problema com o EAS surgiram no ano passado e foram detectados a partir do atraso na construção do navio João Cândido, petroleiro da Transpetro que deveria ter sido entregue há um ano. Além do atraso, foram detectados problemas estruturais na construção do navio.
A Petrobras tem, hoje, 30 projetos no estaleiro, 22 petroleiros, sete navios-sonda e mais a integração da P-62, obras com cronograma de entrega escalonado. As obras de construção das sondas também enfrentam dificuldades, aparentemente geradas pela Samsung, sócio e braço tecnológico do estaleiro.
Localizado no Complexo de Suape, em Ipojuca, em uma área de 1,6 milhão de m², o EAS possui 130 mil m² de área construída, dique seco de 400 m de comprimento e iniciou operação em 2008. Projetado para receber investimentos de R$ 1,8 bilhão, o estaleiro teve seu orçamento estourado, já tendo consumido, segundo fontes, mais de R$ 2,3 bilhões.
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Fonte: Energia Hoje |
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