Carência de fábricas de navipeças no
Brasil
Em 2011 a indústria naval está a pleno vapor.
Exemplificando esse fato temos o porto de SUAPE e o estaleiro Atlântico Sul, o
maior e o mais moderno da America latina, gerando desenvolvimento econômico,
político e social para região nordeste, viabilizando as transações nacionais e
internacionais na referida região. Entretanto, nem sempre fora assim. A
indústria naval passou amargos 13 anos praticamente inativa. Sem investimentos,
poucos portos e estaleiros se mantiveram, deixando uma mancha que permanece até
os dias de hoje, tornando a área pouco atrativa para investidores, para grande
parte, destes, vêem a aplicação de recursos como um investimento de risco.
Uma das dificuldades do setor é falta de fábricas de navipeças. Um navio não é feito apenas de chapas de aço e soldas. Um navio do tipo suezmax, por exemplo, é composto por 360.000 itens, dos quais 98% são importadas e apenas 2 % são produzidos no Brasil e nenhum desses é fabricado no nordeste, resultando em custos elevados, e, portanto, construindo embarcações com preços não competitivos no mercado mundial. Em contrapartida, o governo vem buscando incentivar a indústria de navipeças de várias formas, criando parcerias com empresas do ramo fora do país incentivando-os a criarem instalarem filiais no Brasil ou trabalharem em conjunto com empresas nacionais. A consolidação deste setor tende a fortalecer a produção de navios e plataformas.
A consolidação, por meio destas parcerias internacionais, no setor de navipeças tende a tornar o cenário ainda mais favorável às empresas nacionais, a criar um clima de mais confiança no mercado nacional que precisa ganhar força em outros mercados. Favorecendo ainda mais a uma escala desses produtos. O mercado estima que setor de navipeças no Brasil poderá movimenta mais de 5 milhões de reais , proporcionariam um cenário favorável para empresas nacionais que demonstram interesse em fabricar tais itens, estimulando-os a investir no campo em tese, com uma menor margem de riscos frente ao mercado concorrente.
Autor: Yan Pontes Macedo
Melo
5 comentários:
gostei , ficou otimo bem interessante *--*
Pois é...comentei isso em sala de aula. Parece q a Geografia Regional econômica só desperta depois para cenários de investimentos: so depois da centralização de conhecimento e e produção especializada em certas áreas; só depois q passa o amargor de importação o cenário econômico brasileiro acorda. Que bom então que na área de influência vigente em Pernambuco (a Área Naval)está tendo busca de parcerias e investimentos, imagine se ainda um sodador naval tivesse q ser importado?!
Valeu Yan!
Muito bem escrito este artigo o autor esta de parabéns
Realmente o pais tem que investir mais e incentiva a indústria de navipeças
Concordo plenamente com este artigo.
E ainda existe uma questão que deveríamos comentar, as poucas empresas de navipeças que existem no Brasil, uma grande porcentagem são estrangeiras. Tudo bem que é são tecnologias excelentes, mas o governo brasileiro deveria favorecer e incentivar mais as empresas brasileiras e não ficar criando burocracias. Pois são essas burocracias que desanimam os empresários brasileiros.
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